Muitos livros de meditação têm sido lançados, inclusive pela Lúcida Letra. No entanto, o foco dos livros, de modo geral, é o público adulto.
Se para nós, adultos, já é difícil sentar em silêncio e começar um treinamento da mente, imagine para uma criança ou um adolescente? Como seria possível introduzir a ideia do mundo interno, de reconhecer pensamentos e emoções e a agir no mundo de forma mais compassiva, gentil e feliz?
É isso que Susan Kaiser Greenland se propôs a fazer em Meditação em ação para crianças, livro que será lançado agora em novembro. Repleto de atividades, brincadeiras e exercícios, o livro é um precioso presente para as novas gerações de pais, filhos, professores e alunos.
Clique aqui para comprar.
O projeto gráfico do livro é em duas cores, para dar destaque às atividades e citações. Aspiro que o livro seja de benefício genuíno!
Sumário:
Clique abaixo para fazer download do PDF da introdução do livro.
Ou clique aqui para comprar no site da Lúcida Letra.
]]>Nota do editor........................................................................... 7
Prefácio..................................................................................11
Introdução..............................................................................17
Materialismo espiritual........................................................... 29
Entrega.................................................................................. 41
O guru....................................................................................49
Iniciação.................................................................................71
Autoengano............................................................................ 83
A via difícil.............................................................................99
A via aberta............................................................................ 113
Senso de humor.....................................................................135
O desenvolvimento do ego......................................................147
Seis reinos............................................................................165
As quatro nobres verdades...................................................... 177
O caminho do bodisatva..........................................................193
Generosidade.........................................................................196
Disciplina................................................................................198
Paciência .............................................................................200
Energia.................................................................................201
Meditação............................................................................ 202
Conhecimento....................................................................... 203
Shunyata...............................................................................213
Prajna e compaixão................................................................233
Tantra.................................................................................. 245
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]]>Por uma falha na edição, o livro "Além do materialismo espiritual" saiu sem o índice de ilustrações em sua primeira tiragem.
Abaixo a errata:
PÁGINA 27. Sengge Dradok. O aspecto de Padmasambhava que ensina com o rugido do leão que subjuga os heréticos da esperança e do medo.
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A contemplação da mudança
O livro A mente serena
traz práticas que podemos incorporar em nossas vidas e usa uma
linguagem acessível para qualquer pessoa, mesmo as que não têm nenhum
conhecimento sobre budismo ou meditação.
Hoje selecionei um trechinho pra vocês. É uma parte do capítulo Meditações de contemplação.
Esta meditação é muito importante quando praticada em conjunto com a meditação da apreciação, uma vez que, à medida que descobrimos nossa felicidade através da apreciação, é com a compreensão da mudança contínua que nos preparamos para os altos e baixos da vida – não importa o quanto tentemos nos segurar às coisas, elas sempre mudam. Da mesma forma, se apenas pensarmos sobre a mudança, sem a apreciação, começamos a nos sentir deprimidos – se tudo muda, por que seguirmos nos esforçando? Apenas vamos nos desapontar. Mas se combinamos as duas meditações, elas criam um bom equilíbrio: apreciamos e desfrutamos o que temos agora e, ao mesmo tempo, compreendemos que nada na vida é permanente.
Essa meditação é muito animadora pois nos ensina a desenvolver nosso próprio sentido de felicidade a partir de nós mesmos. Sempre remove a tralha da mente e nos leva ao que é realmente importante. É uma ótima maneira de começar o dia.
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]]>Introdução 9
A mente inquieta 11
Uma contemplaçãozinha faz diferença 13
Compreendendo a natureza da mente 16
O Retiro da Mente 18
Presença mental no cotidiano 20
1. A natureza da mente 23
Três itens para ajudar a começar 26
O que deixa a mente inquieta? 33
Ego exterior, natureza interior 40
2. O Retiro da Mente 60
As ferramentas da mente serena 62
Por que meditar? 66
Meditação de Concentração: Respiração Cotidiana 75
Meditações de Contemplação 80
Meditação do equilíbrio na tranquilidade: A mente como projetor 99
A sabedoria de suas emoções 103
A arte de se soltar 111
Retornando ao presente 125
Nutrindo o corpo para nutrir a mente 133
3. Presença mental cotidiana 139
Hábitos diários da mente serena 140
Quando o estresse vence 160
A mente serena no trabalho 174
Uma mente presente, plena de amor 188
Comece hoje 196
Dez ferramentas simples para a mente serena 198
Palavras finais 205
Leituras recomendadas 206
]]>]]>Prefácio à edição brasileira
Ao longo do texto, o professor Alan Wallace constrói um caminho muito interessante, apresentando vários métodos, visões e passagens de sua própria vida e de sua interação com grandes mestres de diferentes tradições, cientistas notáveis e praticantes verdadeiros. Ele recebeu ensinamentos e treinou com 60 mestres do Oriente e do Ocidente, em sua maioria mestres tibetanos, mas também mestres de meditação Teravada da Birmânia, da Tailândia e do Sri Lanka, consolidando, assim, uma visão ampla e não sectária.
Aqui, o foco de seus ensinamentos é atingir a felicidade genuína treinando a atenção no cultivo da quiescência meditativa, explorando as quatro aplicações da atenção plena, as quatro incomensuráveis, a ioga dos sonhos e o Dzogchen, culminando no repouso na consciência absolutamente pura do presente imediato.
Baseado em sua própria experiência, introduz também conselhos muito úteis para estabelecer o Darma do Buda no contexto da vida e estabilizar a lucidez pela maturação progressiva da motivação correta e de bodicita. O seu conhecimento profundo de ciência e da mente ocidental permite que esses ensinamentos preciosos sejam apresentados com autoridade e precisão, em meio a um diálogo intercultural muito rico, com paralelos e exemplos que nos tocam diretamente. O autor fala transpirando a maturidade de sua própria prática, conectando-a com fontes escriturais selecionadas.
Para as pessoas em geral interessadas no tema, bem como para praticantes de abordagens específicas budistas e não budistas e os alunos do CEBB (Centro de Estudos Budistas Bodisatva), o texto é muito interessante por ampliar sua visão e sua base de compreensão acerca das múltiplas abordagens da prática de meditação. Ele pode ser usado ainda como um programa progressivo e completo de formação no tema. Trata-se de um precioso referencial para a observação comparativa entre a presente prática de cada um e as várias descrições aqui contidas, a motivação adequada, o posicionamento adequado da mente e da energia de ação e o foco em meio à vida.
Temos hoje no Brasil uma diversidade de escolas tradicionais e muitos professores independentes trazendo contribuições que, mesmo originando-se da mesma raiz dos ensinamentos do Buda, muitas vezes parecem difíceis de harmonizar. Vejo o surgimento da presente publicação como uma abordagem unificadora que traz uma linguagem comum a todas essas expressões.
A Sanga brasileira tem sido muito beneficiada pela presença regular do professor Alan Wallace entre nós, que já percorreu o Brasil de norte a sul e tem também dialogado com o nosso ambiente universitário em diferentes capitais. A sua abordagem, que é especialmente hábil por conhecer em profundidade as origens e os meandros da cultura contemporânea, e por sua inteligência brilhante e compassiva, ajuda poderosamente a configuração da presença do Darma no Brasil. Muitos agradecimentos!
Lama Padma Samten.
Centro de Retiros do CEBB Darmata,
20 de junho de 2014.
Prefácio de Sua Santidade o Dalai Lama
Prefácio à edição brasileira
Agradecimentos
Introdução
Parte 1- Refinando a atenção
Atenção plena à respiração
Estabelecer a mente em seu estado natural
A consciência de estar consciente
Parte 2- Insight por meio da atenção plena
Atenção plena ao corpo
Atenção plena aos sentimentos
Atenção plena à mente
Atenção plena aos fenômenos
Parte 3- Cultivando um bom coração
Bondade amorosa
Compaixão
Alegria empática e equanimidade
Parte 4- Explorando a natureza da consciência
Bodicita: o espírito do despertar
Prática diurna de ioga dos sonhos
Prática noturna de ioga dos sonhos
A Grande Perfeição
Prefácio 10
O desenvolvimento deste livro 16
Agradecimentos 18
Introdução 20
Düdjom Lingpa e a Essência Vajra 23
A visão de Düdjom Lingpa 36
Mestre e assembleia em diálogo 39
As questões de Faculdade da Sabedoria 42
O surgimento dos Mestres 46
As perguntas de Grande Vacuidade Ilimitada 52
O caminho veloz – a Grande Perfeição 54
As qualificações de um aluno da Grande Perfeição 59
Dificuldades inerentes em outros veículos 65
O momento de praticar o Vajrayana 70
Bodicita 71
Tomando a mente como caminho 78
A primazia da mente 83
A vacuidade da mente 90
A natureza essencial da mente 103
A fonte das aparências 111
Os frutos da prática 118
As instruções explícitas 122
Obstruções psicofísicas 126
Estabelecendo a mente em seu estado natural 131
Nyam – Sinais da experiência meditativa 136
Sinais de progresso 146
Nyam surgindo de diferentes constituições psicofísicas 155
Realizando a prática 156
A realização de shamatha 160
Armadilhas 168
Riscos nos estágios avançados da prática de shamatha 169
O papel e o significado de shamatha 179
Experienciando a consciência substrato 181
Possibilidades mais profundas da prática de shamatha 188
Glossário 192
Notas 202
Sobre o autor 206
]]>Com o fim de ano, muitos gostam de presentear no Natal. Este e-mail é para deixar uma sugestão de presente: o livro A gata do Dalai Lama.
O autor, David Michie, é praticante budista e atualmente vive na Austrália.
Introdução
1. Buda rebelde
2. O que devíamos saber
3. Conhecendo a própria mente
4. Buda na estrada
5. Como proceder
6. Lidando com a confusão
7. Os três treinamentos
8. Desconstruindo a história do eu
9. Além do Eu
10. O coração altruísta
11. O que você tem na boca
12. Aumentando a temperatura
13. O bom pastor e o fora da lei
14. Uma linhagem do despertar
15. Construindo a comunidade
Nota da editora
Agradecimentos da editora
Apêndice 1
Apêndice 2
Notas
Índice Remissivo
]]>Hoje chegaram as caixas com o aguardado Buda rebelde: Na rota da liberdade!
Ficou lindo e você já pode comprar em nosso site, clicando aqui.
Em mais alguns dias também estará disponível em versão e-book, na Amazon.com.br.
]]>Hoje a gráfica trouxe as provas do Buda rebelde. Estou muito animado!
Em mais duas semanas, aproximadamente, o livro já estará disponível para venda, tanto impresso como em e-book (pela Amazon).
Alguns trechos:
"Para oferecer bondade aos outros precisamos, em primeiro lugar, aprender a ser bondosos para com nós mesmos. Só então poderemos focar os outros e estender parte da mesma bondade a eles. Novamente, querer ajudar os outros não significa que temos como objetivo salvá-los, no sentido de colocá-los no “rumo certo”, de acordo com a nossa visão. Se há como realmente salvarmos alguém, sermos genuínos e bondosos é provavelmente o único modo. Não vamos conseguir salvar ninguém, empurrando as pessoas na direção de um objetivo que temos em mente. Se estivermos motivados dessa forma, nossas ações serão como as de um missionário religioso, não como as ações de um bom amigo. Há muito egocentrismo em querer ser um salvador, além dessa ser uma visão teísta. Podemos pensar: “Eu só quero salvar José e Maria deles mesmos. Não estou tentando salvar suas almas.” Nesse caso, podemos estar usando um rótulo diferente, mas a nossa atitude e as nossas ações são praticamente as mesmas."
"Quando a nossa mente fica mais calma por meio da prática de meditação, vivenciamos cada vez mais o que está acontecendo, momento a momento. Começamos a ver que a nossa vida — nossa vida verdadeira — é bem mais interessante do que os nossos pensamentos sobre ela."
Um belo comentário do Lama Jigme Lhawang sobre o livro Lótus Branco, em pré-venda no site da Lúcida Letra (envio a partir de 21/7):
“A Prece das Sete Linhas invocando Guru Padmasambhava, o iluminado mestre indiano que ajudou a enraizar o budismo nas terras nevadas do Tibete, é recitada por praticamente todas as linhagens e escolas do budismo dos himalaias. O grande erudito e realizado mestre Mipham Rinpoche explica, gradualmente, qual deve ser nosso posicionamento de mente, o cultivo interno ao recitá-la, descrevendo até mesmo os níveis mais avançados de meditação do “Cortar através” (Trekcho) e do “Direto Atravessar” (Togal) da grande tradição Dzogchen nessa instrução de meditação intitulada ‘Lótus Branco’. O comentário de Mipham é uma explanação de como praticar a sadhana de meditação que ele próprio escreveu, chamada “Chuva de Bençãos: Uma Guru Yoga de Padmasambhava”, que aponta o caminho de realização mais rápido no budismo vajrayana, fundado na familiarização e união com a mente do mestre, o reconhecimento da natureza última de Guru Padmasambhava como a nossa verdadeira face primordial. Na Linhagem Drukpa, o grande siddha Shakya Shri adaptou a meditação “Chuva de Bençãos” para ser pratica em nossa tradição na qual esse comentário se torna valioso também para todos os meditantes da grande tradição dos yôguis Dragões.”
— Lama Jigme Lhawang
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Há algumas semanas lançamos, em Recife, o livro No coração da vida: Sabedoria e compaixão para o cotidiano, de Jetsunma Tenzin Palmo.
Foi uma alegria enorme editar esse livro, especialmente por causa do trabalho em conjunto com as tradutoras Jeanne Pilli e Lúcia Brito.
Olha que legal, o "A lua no espelho" amanheceu em 1º lugar entre os mais vendidos em Religião e em 6º no ranking geral da Amazon.com.br!
Acabamos de lançar um novo livro em e-book na Amazon. Chama-se A Gata do Dalai Lama.
O livro é um lindo romance e apresenta conceitos básicos do budismo pela visão de uma gata, adotada pelo Dalai Lama.
— Oh! Que fofa! Eu não sabia que o senhor tinha uma gata! — exclamou a mulher.
Sempre me surpreendo com a quantidade de pessoas que fazem observações desse tipo. Por que Sua Santidade não teria um gato?
— Se ao menos ela soubesse falar — continuou a atriz. — Estou certa de que teria muita sabedoria para dividir.
E, assim, a semente foi plantada.
Cada vez mais, passei a pensar que talvez a hora de escrever meu próprio livro tivesse chegado — um livro capaz de transmitir um pouco da sabedoria que aprendi. Não aos pés do Dalai Lama, mas em seu colo. Um livro que contasse minha própria história — não exatamente algo sobre a trajetória da pobreza à riqueza, ou do lixo ao templo, ou ainda o modo como fui resgatada de um destino terrível demais de se imaginar, para me tornar a companhia constante de um homem que é não apenas um dos maiores líderes espirituais do mundo, laureado com o Prêmio Nobel da Paz, mas também um expert com o abridor de latas.
"Quando falamos sobre ausência de eu ou vacuidade, tendemos a transformar essas coisas em filosofia; transformamos todas em algo tão importante e profundo que as tornamos demasiadamente distantes. Transformamos algo que está em nossas mãos em uma noção muito fantástica. Lembramos histórias antigas sobre iogues voando no céu ou caminhando através das paredes, e então pensamos em nossa confusão no momento atual. Essas duas imagens soam muito distantes. Nosso problema é que associamos a realização da vacuidade com indivíduos especiais que possuem capacidades extraordinárias. Porém, se mudarmos um pouco nossa perspectiva, podemos transformar nossas ideias em uma jornada pessoal.
Devemos ver a vacuidade como algo comum, devemos tratá-la como qualquer outra coisa. A forma com que lidamos com a vacuidade não deve ser diferente da forma com a qual tratamos qualquer outro conceito que analisamos e sobre o qual refletimos. Conhecemos a vacuidade do mesmo jeito que conhecemos o sofrimento e a impermanência – cultivando familiaridade, observando por todos os ângulos, deixando que se comunique conosco. Quando a vacuidade fala conosco, não só a ouvimos, mas a sentimos também. Ela se torna nossa experiência pessoal. Mesmo que possamos estar olhando para livros e usando os métodos especiais da lógica e do raciocínio, ainda assim estamos em contato com ela. No entanto, se não analisarmos a vacuidade, se apenas a tomarmos como um fato sobre o qual “especialistas” discursam, ela não será pessoal, e ficará difícil compreendê-la e levá-la ao âmbito da experiência.
Quando analisamos qualquer coisa, devíamos mastigar essa coisa do mesmo jeito que mascamos o chiclete. Temos que mascar até que sintamos o sabor completamente. Da mesma forma, quando passamos um tempinho examinando o momento da experiência, começamos a ter uma vivência mais rica da vacuidade. Quando estamos analisando a vacuidade, por exemplo, em vez de simplesmente pensar a respeito dela, podemos nos perguntar: “Onde está o ‘eu’ agora, neste momento? Está na sensação que tenho nas minhas costas enquanto estou sentado aqui? Está no pensamento que surge na minha mente neste momento?” Fazemos isso passo a passo, examinando cada experiência do pensamento, da sensação ou da emoção até que reconheçamos sua qualidade de ausência do eu. Dessa forma, começamos a sentir o gosto da vacuidade. É esse gosto que importa, porque ele nos inspira. Ele vai contra nossa resistência à vacuidade e corrige nossos enganos a respeito dela."
Para saber quando o livro for lançado, peça um aviso aqui.]]>
O belíssimo projeto é do Studio Creamcrackers, que se baseou nas indicações do Lama Jigme Lhawang. Além da referência das cores da linhagem Drukpa, o próprio conteúdo do livro foi importante.
Destaco um trecho da introdução do Lama:
André Beltrão, designer responsável pelo projeto sugeriu a seguinte capa:S. Ema. Gyalwa Dokhampa intitulou este livro de A Lua no Espelho, a partir da perspectiva da Prajna Paramita de que os fenômenos são vazios de existência independente, mas são vividamente aparentes. Sua aparência é clara e vívida, ainda que destituída de uma realidade separada daquele que a observa. Portanto, todas as coisas são descritas como aparecendo de modo ilusório. Nas escrituras da Prajna Paramita, encontramos 12 analogias tradicionais para a natureza vazia, mas vividamente aparente: (1) uma ilusão, (2) uma miragem, (3) uma cidade de gandharvas, (4) um arco-íris, (5) um reflexo no espelho, (6) uma lua refletida na água, (7) um eco, (8) um sonho, (9) uma distorção visual, (10) um truque ou uma ilusão de ótica, (11) um relâmpago, (12) uma bolha de água. A Lua no Espelho surge desses exemplos, unindo o reflexo no espelho, que ainda que apareça clara e vividamente, não tem qualquer substancialidade e existência intrínseca, e a lua refletida na água, que aparece claramente, mas também não tem qualquer realidade independente.
Hoje vou falar um pouco sobre a identidade visual do novo selo editorial da 2AB Editora. O novo selo é focado em títulos de transformação e budismo.
Partindo do nome do selo: Lúcida Letra e do briefing, o Studio Creamcrackers explorou alguns conceitos:
]]>Fiquei pensando no conceito zen, de textos importantes para a pessoa como pessoa, yin yang, equilíbrio, etc.
Fiz uns estudos envolvendo as letras “a” e “e”, que são iguais se invertidas, e também remetem a aspas, que são elementos tipográficos. Depois experimentei usar a coincidência do duplo L da marca, usando um de cabeça para cima e outro invertido, etc. e cheguei em 2 “L" encaixados. Sendo Ls com serifa, a forma me sugeriu uma coluna, aí desenhei uma coluna mesmo, como se fosse uma coluna de templo, com uma mureta, etc.
São esboços, mas achei bacana esse caminho, depois fiz outro mais sintético. É algo que acho que dá para sintetizar para uso na lombada e dá para integrar tipografia para a capa, e pode ser ilustrado com pessoas interagindo etc., para o site da editora, para ex-libris, para quartas-capas, etc. [...] na ilustração dessa, pensei nuns monges encostados na perna do L lendo uns livros, ou andando com livros debaixo do braço, hachurada como aqueles desenhos vitorianos.
Com relação a cores, acho bom usarmos amarelo, vermelho e branco, cores ligadas ao budismo, e também alegres.
Você gosta desses caminhos?