Comentário do Lama Jigme Lhawang sobre o Lótus Branco

Um belo comentário do Lama Jigme Lhawang sobre o livro Lótus Branco, em pré-venda no site da Lúcida Letra (envio a partir de 21/7):

“A Prece das Sete Linhas invocando Guru Padmasambhava, o iluminado mestre indiano que ajudou a enraizar o budismo nas terras nevadas do Tibete, é recitada por praticamente todas as linhagens e escolas do budismo dos himalaias. O grande erudito e realizado mestre Mipham Rinpoche explica, gradualmente, qual deve ser nosso posicionamento de mente, o cultivo interno ao recitá-la, descrevendo até mesmo os níveis mais avançados de meditação do “Cortar através” (Trekcho) e do “Direto Atravessar” (Togal) da grande tradição Dzogchen nessa instrução de meditação intitulada ‘Lótus Branco’. O comentário de Mipham é uma explanação de como praticar a sadhana de meditação que ele próprio escreveu, chamada “Chuva de Bençãos: Uma Guru Yoga de Padmasambhava”, que aponta o caminho de realização mais rápido no budismo vajrayana, fundado na familiarização e união com a mente do mestre, o reconhecimento da natureza última de Guru Padmasambhava como a nossa verdadeira face primordial. Na Linhagem Drukpa, o grande siddha Shakya Shri adaptou a meditação “Chuva de Bençãos” para ser pratica em nossa tradição na qual esse comentário se torna valioso também para todos os meditantes da grande tradição dos yôguis Dragões.”

— Lama Jigme Lhawang
Clique aqui para comprar

A Lua no Espelho quase pronto!

Queridos e queridas, divulgo, em primeira mão, a capa do "A Lua no espelho: Uma visão incomum da Prajna Paramita".

O belíssimo projeto é do Studio Creamcrackers, que se baseou nas indicações do Lama Jigme Lhawang. Além da referência das cores da linhagem Drukpa, o próprio conteúdo do livro foi importante.

Destaco um trecho da introdução do Lama:

S. Ema. Gyalwa Dokhampa intitulou este livro de A Lua no Espelho, a partir da perspectiva da Prajna Paramita de que os fenômenos são vazios de existência independente, mas são vividamente aparentes. Sua aparência é clara e vívida, ainda que destituída de uma realidade separada daquele que a observa. Portanto, todas as coisas são descritas como aparecendo de modo ilusório. Nas escrituras da Prajna Paramita, encontramos 12 analogias tradicionais para a natureza vazia, mas vividamente aparente: (1) uma ilusão, (2) uma miragem, (3) uma cidade de gandharvas, (4) um arco-íris, (5) um reflexo no espelho, (6) uma lua refletida na água, (7) um eco, (8) um sonho, (9) uma distorção visual, (10) um truque ou uma ilusão de ótica, (11) um relâmpago, (12) uma bolha de água. A Lua no Espelho surge desses exemplos, unindo o reflexo no espelho, que ainda que apareça clara e vividamente, não tem qualquer substancialidade e existência intrínseca, e a lua refletida na água, que aparece claramente, mas também não tem qualquer realidade independente.

André Beltrão, designer responsável pelo projeto sugeriu a seguinte capa: