Dica de presente: A gata do Dalai Lama

Com o fim de ano, muitos gostam de presentear no Natal. Este e-mail é para deixar uma sugestão de presente: o livro A gata do Dalai Lama.

O livro é um romance, narrado por uma gata que é adotada pelo Dalai Lama. Conforme cresce e enfrenta os desafios comuns aos gatos, a GSS (Gata de Sua Santidade, como gosta de ser chamada) assimila os diversos ensinamentos que ouve tanto do Dalai Lama como dos vários visitantes em Dharamsala.

Em nosso site o livro custa R$36 + frete (e você auxilia, e muito, o trabalho de publicação de livros do Darma).

Caso prefira, o livro também está à venda em outras livrarias:

O autor, David Michie, é praticante budista e atualmente vive na Austrália.

Sumário - Buda Rebelde

Sumário

Introdução

1. Buda rebelde 

2. O que devíamos saber 

3. Conhecendo a própria mente 

4. Buda na estrada 

5. Como proceder 

6. Lidando com a confusão 

7. Os três treinamentos 

8. Desconstruindo a história do eu 

9. Além do Eu 

10. O coração altruísta 

11. O que você tem na boca 

12. Aumentando a temperatura 

13. O bom pastor e o fora da lei 

14. Uma linhagem do despertar 

15. Construindo a comunidade 

Nota da editora 

Agradecimentos da editora 

Apêndice 1 

Apêndice 2 

Notas 

Índice Remissivo 

Buda rebelde quase pronto!

Hoje a gráfica trouxe as provas do Buda rebelde. Estou muito animado!

Em mais duas semanas, aproximadamente, o livro já estará disponível para venda, tanto impresso como em e-book (pela Amazon).

Alguns trechos:

"Para oferecer bondade aos outros precisamos, em primeiro lugar, aprender a ser bondosos para com nós mesmos. Só então poderemos focar os outros e estender parte da mesma bondade a eles. Novamente, querer ajudar os outros não significa que temos como objetivo salvá-los, no sentido de colocá-los no “rumo certo”, de acordo com a nossa visão. Se há como realmente salvarmos alguém, sermos genuínos e bondosos é provavelmente o único modo. Não vamos conseguir salvar ninguém, empurrando as pessoas na direção de um objetivo que temos em mente. Se estivermos motivados dessa forma, nossas ações serão como as de um missionário religioso, não como as ações de um bom amigo. Há muito egocentrismo em querer ser um salvador, além dessa ser uma visão teísta. Podemos pensar: “Eu só quero salvar José e Maria deles mesmos. Não estou tentando salvar suas almas.” Nesse caso, podemos estar usando um rótulo diferente, mas a nossa atitude e as nossas ações são praticamente as mesmas."

"Quando a nossa mente fica mais calma por meio da prática de meditação, vivenciamos cada vez mais o que está acontecendo, momento a momento. Começamos a ver que a nossa vida — nossa vida verdadeira — é bem mais interessante do que os nossos pensamentos sobre ela."

Comentário do Lama Jigme Lhawang sobre o Lótus Branco

Um belo comentário do Lama Jigme Lhawang sobre o livro Lótus Branco, em pré-venda no site da Lúcida Letra (envio a partir de 21/7):

“A Prece das Sete Linhas invocando Guru Padmasambhava, o iluminado mestre indiano que ajudou a enraizar o budismo nas terras nevadas do Tibete, é recitada por praticamente todas as linhagens e escolas do budismo dos himalaias. O grande erudito e realizado mestre Mipham Rinpoche explica, gradualmente, qual deve ser nosso posicionamento de mente, o cultivo interno ao recitá-la, descrevendo até mesmo os níveis mais avançados de meditação do “Cortar através” (Trekcho) e do “Direto Atravessar” (Togal) da grande tradição Dzogchen nessa instrução de meditação intitulada ‘Lótus Branco’. O comentário de Mipham é uma explanação de como praticar a sadhana de meditação que ele próprio escreveu, chamada “Chuva de Bençãos: Uma Guru Yoga de Padmasambhava”, que aponta o caminho de realização mais rápido no budismo vajrayana, fundado na familiarização e união com a mente do mestre, o reconhecimento da natureza última de Guru Padmasambhava como a nossa verdadeira face primordial. Na Linhagem Drukpa, o grande siddha Shakya Shri adaptou a meditação “Chuva de Bençãos” para ser pratica em nossa tradição na qual esse comentário se torna valioso também para todos os meditantes da grande tradição dos yôguis Dragões.”

— Lama Jigme Lhawang
Clique aqui para comprar

Lançamento do livro "No coração da vida" em Recife

Há algumas semanas lançamos, em Recife, o livro No coração da vida: Sabedoria e compaixão para o cotidiano, de Jetsunma Tenzin Palmo.

Foi uma alegria enorme editar esse livro, especialmente por causa do trabalho em conjunto com as tradutoras Jeanne Pilli e Lúcia Brito.

O livro é muito precioso. Traz ensinamentos sobre as seis perfeições, sobre lojong e bodhichitta (com os oito versos do treinamento da mente) e sobre fé e devoção, ótimos temas tanto para iniciarmos os estudos no budismo como para relembrarmos este maravilhoso caminho para a felicidade.

O livro está disponível no site da Lúcida Letra por R$39 (clique aqui para comprar) e também está disponível em formato e-book, na Amazon.

Ao comprar o livro você está ajudando a manter e incentivar o trabalho de traduzir, publicar e disponibilizar o Darma para os brasileiros.
Muito obrigado!

Abaixo você pode ver minha cara de alegria ao receber um autógrafo da Jetsunma :-)

A Gata do Dalai Lama em e-book

Acabamos de lançar um novo livro em e-book na Amazon. Chama-se A Gata do Dalai Lama.

O livro é um lindo romance e apresenta conceitos básicos do budismo pela visão de uma gata, adotada pelo Dalai Lama.
De modo nem humorado, inspirador e leve, a gata narra sua vida, os ensinamentos que ouve ao presenciar encontros memoráveis de Sua Santidade e um pouco dos bastidores da vida do líder espiritual e de sua equipe.

Abaixo, a própria gata introduz o livro:

— Oh! Que fofa! Eu não sabia que o senhor tinha uma gata! — exclamou a mulher.
Sempre me surpreendo com a quantidade de pessoas que fazem observações desse tipo. Por que Sua Santidade não teria um gato?
— Se ao menos ela soubesse falar — continuou a atriz. — Estou certa de que teria muita sabedoria para dividir.
E, assim, a semente foi plantada.
Cada vez mais, passei a pensar que talvez a hora de escrever meu próprio livro tivesse chegado — um livro capaz de transmitir um pouco da sabedoria que aprendi. Não aos pés do Dalai Lama, mas em seu colo. Um livro que contasse minha própria história — não exatamente algo sobre a trajetória da pobreza à riqueza, ou do lixo ao templo, ou ainda o modo como fui resgatada de um destino terrível demais de se imaginar, para me tornar a companhia constante de um homem que é não apenas um dos maiores líderes espirituais do mundo, laureado com o Prêmio Nobel da Paz, mas também um expert com o abridor de latas.

Em breve a versão impressa chega às melhores livrarias.



Compre agora na versão kindle!

Tratando a Vacuidade como Algo Comum

Abaixo, reproduzo um trecho do livro Buda Rebelde: Na rota da liberdade, de Dzogchen Ponlop Rinpoche. O livro foi traduzido por Eduardo Pinheiro (Padma Dorje) e em breve será lançado pelo selo Lúcida Letra.

Tratando a Vacuidade como Algo Comum

"Quando falamos sobre ausência de eu ou vacuidade, tendemos a transformar essas coisas em filosofia; transformamos todas em algo tão importante e profundo que as tornamos demasiadamente distantes. Transformamos algo que está em nossas mãos em uma noção muito fantástica. Lembramos histórias antigas sobre iogues voando no céu ou caminhando através das paredes, e então pensamos em nossa confusão no momento atual. Essas duas imagens soam muito distantes. Nosso problema é que associamos a realização da vacuidade com indivíduos especiais que possuem capacidades extraordinárias. Porém, se mudarmos um pouco nossa perspectiva, podemos transformar nossas ideias em uma jornada pessoal.

                Devemos ver a vacuidade como algo comum, devemos tratá-la como qualquer outra coisa. A forma com que lidamos com a vacuidade não deve ser diferente da forma com a qual tratamos qualquer outro conceito que analisamos e sobre o qual refletimos. Conhecemos a vacuidade do mesmo jeito que conhecemos o sofrimento e a impermanência – cultivando familiaridade, observando por todos os ângulos, deixando que se comunique conosco. Quando a vacuidade fala conosco, não só a ouvimos, mas a sentimos também. Ela se torna nossa experiência pessoal. Mesmo que possamos estar olhando para livros e usando os métodos especiais da lógica e do raciocínio, ainda assim estamos em contato com ela. No entanto, se não analisarmos a vacuidade, se apenas a tomarmos como um fato sobre o qual “especialistas” discursam, ela não será pessoal, e ficará difícil compreendê-la e levá-la ao âmbito da experiência.

                Quando analisamos qualquer coisa, devíamos mastigar essa coisa do mesmo jeito que mascamos o chiclete. Temos que mascar até que sintamos o sabor completamente. Da mesma forma, quando passamos um tempinho examinando o momento da experiência, começamos a ter uma vivência mais rica da vacuidade. Quando estamos analisando a vacuidade, por exemplo, em vez de simplesmente pensar a respeito dela, podemos nos perguntar: “Onde está o ‘eu’ agora, neste momento? Está na sensação que tenho nas minhas costas enquanto estou sentado aqui? Está no pensamento que surge na minha mente neste momento?” Fazemos isso passo a passo, examinando cada experiência do pensamento, da sensação ou da emoção até que reconheçamos sua qualidade de ausência do eu. Dessa forma, começamos a sentir o gosto da vacuidade. É esse gosto que importa, porque ele nos inspira. Ele vai contra nossa resistência à vacuidade e corrige nossos enganos a respeito dela."

Para saber quando o livro for lançado, peça um aviso aqui.